Thursday, September 20, 2007
um poema da nossa santa terrinha
Se vens para apanhar umas
e com boa onda
sê bem vindo
e disfruta da zona
se és um gajo fixe
e tens boa atitude
vais ver
ainda mandas um tiube
agora, se vens armado em mau
e trombudo
volta para a tua terra
queremos ver-te por um canudo
gente mal disposta
e semblante carregado
bazem daqui
não pertencem ao buraco
quando chegas ao pico
e a malta já lá está
diz olá, boa tarde..
o que é que isso custa, vá lá.
achas que ganhas alguma coisa
em tentar disputar o pico com a malta?
ó meu, nós já lá surfávamos
ainda tu jogavas ao berlinde e fazias batota.
conhecemos cada tainha, cada ouriço pelo nome próprio
conhecemos o buraco como a palma da nossa mão
tira essa cara de cu e esse ar de quem está a ser enganado
curte umas ondas e dá um pauladão.
lembrem-se de respeitar
a gente local
somos um bocado paparucos, mas foda-se..
estás no nosso quintal.
já sei, já sei...
o mar é de todos e as ondas tambem.
mas achas que aparecer só quando está off shore muita bom, que está certo?
achas que isso está bem?
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9 comments:
É assim mesmo; e mai nada...!! bjnhos. Maria
socorro...
estás mesmo com falta de ondas...
acredita. já nem eu me consigo aturar.
grande fadista ....
agora eu:
tenho no meu quintal
um raminho de hortelã
que belo verso
hã?!
(pois a métrica e o caraças, mas foi o que se arranjou)
Enquanto vai e não vai
No buraquinho quero ir
Deixo a miúda na praia
Que não paro de curtir
é bom ver poetas deste gabarito..assim como eu.. obrigado dizia ela, obrigado darjo.. anónimo.
Tás mesmo a precisar de férias...
Pá...xpétáklu....dos melhores versos e rimas que tenho visto nos últimos tempos. Esse é o espirito, essa é a onda. Força pó buraco
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