Friday, January 30, 2009



Isto não está fácil. Era suposto andarmos todos de bandulho cheio de ondas, já a vomitar surf por todo o lado,mas não. Estamos neste momento a atravessar o pior janeiro em termos surfisticos de que tenho memória e parece que vai continuar por fevereiro a dentro. Já não ponho os butes no buraco, vai para mais de 15 dias e a última vez que lá estive o on shore era tanto que não tem explicação. Já havia razões mais do que suficientes para um suicidio colectivo e em massa dos locais da santa terrinha, mas depois surgem aquelas coisas que nos dão pica para continuar a viver e a suportar esta vidinha de gente normal, casa-trabalho, trabalho-casa. E que coisas serão essas pergunta o caro leitor. A primeira foi à coisa de 3 semanas, a vitória estrondosa de um mega local da santa terrinha num campeonato de surf em carcavelos. Parece que o puto jaime chegou arrasou e levou o caneco para casa sem espinhas. A segunda são uns bilhetes para a felicidade que eu tenho aqui no bolso para realizar um sonho antigo. Em Maio, uma pequena delegação de locais do buraco vai em peregrinação à Indonésia. primeiro Nias, depois 14 dias num barco a norte das mentawai num micro arquipélago que se chama Telos, e para acabar em beleza 15 dias com a namorada em Bali a acelerar de mota no meio dos arrozais e não só. Quanto aos meus colegas de viagem, homem-Aranda e José barroto não sei, mas eu mereço.

Fotos- Ombak tuju, west java, indo, 2001

Tuesday, January 06, 2009


Depois de uns dias muito bem passados debaixo de grandes chuvadas e altas ondas (altas demais) sem ninguém naquele sítio pouco provável, estou de volta para continuar a dizer mal de todos os que insistem em visitar a santa terrinha de semblante carregado e poucas maneiras. Queria ainda desejar a todos os surfistas de Portugal para este ano de 2009, altas ondas e uma viagem só de ida para a gronelãndia.

foto daquele sítio pouco provável à uns bons anos atrás, sem ninguém, claro. O grande mestre Lacs no dia 1 levantou-se bem cedo e foi ver o mar enquanto o resto da malta curava a ressaca que a vodka polaca do zé manel nos proporcionou. Quando voltou vinha meio transtornado, porque segundo ele, nunca tinha visto ondas assim em Portugal. Diz ele que entravam sets de 2,5 metros perfeitos, encostados à areia ao melhor estilo Hossegoriano mas que era fruta a mais para entrar assim sózinho. No dia seguinte apanhámos ainda umas boas mas segundo ele, nada que se compare ao que tinha assistido no dia anterior... azar.