




Ao terceiro dia o vento aumentou em punta de lobos. Era hora de partir. Ainda tinhamos o carro por mais uns dias e tinhamos ouvido falar de um grande esquerdão uns 600 km mais a sul que rebentava na ponta de uma praia, no fim do vale de Buchuporeo, mais famoso pelas batatas que ali se cultivavam, que pela onda em si. Viajamos todo o dia entre florestas de pinheiros gigantes. Ao fim da tarde chegámos, e o visual era este. Um esquerdão abrigado do vento sul, muito power e gelado. ficámos nas cabanas em frente ao pico, do senhor Angel, um velhote clássico que já tinha estado em portugal. Diz ele que estava no minho a vir da galiza, e perguntou a um homem a direcção de lisboa. O portuga disse-lhe: siga-me! O sr. Angel foi atrás do homem, que conduzia a abrir, à chuva durante 350 km. Ao chegar a lisboa perguntou-lhe o caminho para cascais. O portuga que já o tinha levado até ali encolheu os ombros, suspirou, e levou-o até cascais. Hospitalidade portuguesa! fots- zebird